Ingredientes
2 pts de iogurte natural
1 lt de leite condensado
1 lt de creme de leite
1 suco em pó de morango
bata tudo no liquidificador, leve a geladeira e está pronto!!!
Neste blog você encontrará atividades de Educação Infantil: aulas de artes, histórias, peças teatrais, parlendas,músicas, poesias e muito mais...
Uma coisa é fato – brincar é um exercício fundamental para o desenvolvimento infantil. Mas, quando existe uma reunião de crianças para exercitar o brincar, isso é ainda melhor. Princípios como respeito ao próximo, noção de limites e percepção das diferenças de cada um são colocados em prática nessa divertida atividade
Olhar um grupo de crianças em uma inocente brincadeira nos dá a sensação de alegria e bem-estar própria dos pequenos. Mas, por trás da diversão visível no ato de brincar, está o desenvolvimento de princípios básicos que farão a diferença na vida adulta deste ‘serzinho’. De acordo com a psicóloga Cibele Martins de Oliveira Marras, o fato de brincar em equipe ajuda a construir o papel da criança na sociedade. “No momento da brincadeira com outros iguais, o pequeno tem contato com situações do mundo real reproduzidas naquele instante. Neste contexto é mais fácil perceber, por exemplo, alguns limites, o respeito ao próximo e saber que ganhar e perder fazem parte da vida”, enfatiza Cibele.
E, apesar da importância da participação dos pais nas brincadeiras infantis, o ideal é que o pequeno tenha contato com outras pessoas da mesma faixa etária. “Depois de um ano e meio de vida, quando a criança ainda precisa de cuidados básicos, o quanto antes ela for para a escolinha é melhor. A interação com os ‘iguais’ ajuda a desenvolver a personalidade. O fato de todos estarem no mesmo momento de descobertas é importante para que reconheçam os acertos e erros”.
Para o educador e coordenador da escola Estilo de Aprender, Marcelo Cunha Bueno, o primeiro grupo do qual a criança participa é a família, mas a escola tem o significado de vida coletiva. A partir dos quatro anos, a criança procura estar em grupo e ter a percepção de situações cotidianas. “Daí vêm as brincadeiras de papai e mamãe, casinha, trabalho”, lembra Bueno. Com cinco, seis anos, o pequeno já começa a ter noções de regras e do que é certo ou errado, principalmente com a prática de jogos coletivos, como o futebol, a queimada. “Neste momento da vida a criança começa a lidar com vitórias e derrotas, a saber que apesar de ter feito seu melhor, nem sempre é possível sair vitorioso de todas as situações”, explica o educador. Por volta dos sete anos, os pequenos começam a diferenciar os grupos, a mostrar fidelidade pelos amigos e a reconhecer afinidades.
Brincar para se conhecer
A psicóloga Cibele ressalta que os pais devem ficar atentos quando a criança chega em casa se sentindo mal por conta das brincadeiras e devem conversar com o professor. “Muitas vezes a criança que destoa do grupo, por ser mais gordinha ou mais tímida, passa por momentos delicados nesta vivência e se sente excluída. É importante que o professor aproveite este acontecimento para trabalhar no grupo a aceitação das diferenças de cada um”.
A brincadeira entre irmãos também é muito saudável, mas não exclui o contato com crianças de fora do círculo familiar. “Como a criação entre irmãos é a mesma, o pequeno precisa do contato com as diferenças, com outras formas de convivência, que sejam diferentes da praticada dentro de casa”. Para as crianças que não têm irmãos, o contato com os amiguinhos é ainda mais importante. “A criança quando é filha única tende a ser tratada com todas as atenções focadas exclusivamente nela. Em uma situação de interação social, o pequeno percebe que nem sempre tudo é do jeito que ele quer. A criança sozinha que não passa por essa experiência pode se tornar um adolescente difícil, que não aceita normas”, afirma Cibele.
Brincadeiras em grupo indicadas de acordo com a faixa etária da criança
Faixa etária | Brincadeiras | Motivo |
Por volta dos 4 anos | Casinha, mamãe e bebê, trabalho, escolinha Aprendem a perceber as situações cotidianas e acabam por repeti-las nas brincadeiras. | Começam a identificar a realidade e a separá-la do mundo do faz-de-conta |
Por volta dos 5 anos | Começam a brincar de jogos em conjunto, com grupos de duas a cinco crianças. Gostam de brincadeiras barulhentas (pega-pega, esconde-esconde). Gostam de atividades de colorir e pintar | Já demonstram sentimento de grupo e auto-crítica com relação aos seus trabalhos. Já têm domínio das habilidades motoras e do manejo de ferramentas, como lápis de cor |
Por volta dos 6 anos | Surge o interesse por jogos e passatempos (acampamentos, caça-palavras, forca) | Começam a desenvolver a capacidade de ler. Passam muito tempo lendo por prazer. Começam a dar muito valor à turma |
Entre 7 e 10 anos | Preferência por esportes coletivos, como futebol, vôlei, basquete ou por jogos de tabuleiro, como xadrez e dama | Gostam de compartilhar experiências e superar desafios, tanto físicos como intelectuais |
Vanessa Castelo
Publicação: Junho 2007 - Edição: 29
Dra. Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Coordenadora do Projeto Criança – lidia@ufpr.br
A brigas comuns fazem parte da infância e não dá para viver sem elas. Discutir e brigar faz parte do aprendizado em relação à resolução de conflitos de maneira geral, ou seja, as crianças também aprendem brigando uns com os outros. Por outro lado, os pais não devem menosprezar as brigas e os sentimentos que daí advém. Uma menina de quatro anos que briga com sua amiga porque a mesma não quis ficar no recreio com ela e conta o fato para sua mãe espera compreensão e apoio. Embora não pareça para os adultos, este é um problema sério para a menina e não adianta dizer “isso não é nada, logo vai passar” ou, pior ainda, “ah, querida, quando você casar, isso sara...”. As crianças precisam aprender a valorizar as emoções, a discriminar sentimentos e emoções, a sentir compaixão, empatia... isso é o que tanto se fala de inteligência emocional. Dizer para a criança “isso não é nada” só prejudica o desenvolvimento de sua inteligência emocional, pois ela ficará confusa sobre os seus próprios sentimentos. Em vez de dizer que não é nada, é preciso aproveitar e sentar com a criança e conversar a respeito.
As brigas são comuns e também fazem parte da infância. Criançassão capazes de brigar cem vezes por dia. É preciso monitorar (estar por perto, supervisionar), mas não necessariamente interferir o tempo todo. Eles precisam também aprender a administrar as brigas e saber resolver conflitos. É preciso interferir quando somente um está abusando de outro; é preciso parar imediatamente o comportamento agressivo, verificar se não se está demonstrando preferência e sendo injusto de alguma forma (colocar só um de castigo por exemplo, causa ciúme e pode aumentar as brigas) e cuidar para não dar castigos maiores para os mais velhos pela mesma desobediência.
Como criar vínculos de amizade entre crianças? É preciso que os pais ensinem a importância do vínculo, do dividir; do lidar com conflitos e ciúmes, do partilhar amor e carinho.
É preciso admitir o ciúme e conversar sobre ele, propiciar momentos para a aprendizagem das próprias emoções (autoconhecimento) e as emoções dos outros (empatia). Às vezes é bom admitir que estamos com ciúmes porque com o seu ciúme ele vai aprender a ter mais resistência a frustração, a entender diferenças. Não adianta proibir a manifestações dos sentimentos, sejam eles quais forem – o que não pode é agressão e violência.
A amizade entre as crianças surge quando elas entendem a noção de justiça, de tratamento igual e, ao mesmo tempo, de flexibilidade, que as coisas podem ser diferentes em tempos diferentes. O que não pode é fazer “comentários comparativos”. Isso não leva a nada e pode aumentar os conflitos. Na forma de educar, é melhor dizer claramente o que deseja, sem comentários maldosos ou irônicos. Mas lembrar-se que as crianças são indivíduos diferentes é essencial....
No entanto, algo está errado se:
Há um número excessivo de brigas e de queixas contra seu filho, especialmente na escola; é chamado um problema de externalização (distúrbio de conduta).
comportamento agressivo (discussão, atitude maldosa, brigas, ataques, raiva excessiva, destruição de objetos) . Muitas brigas o tempo todo denotam o que se chama de comportamento anti-social. Normalmente a crianças com comportamento anti-social pode ter tido vários determinantes para isso, geralmente associados: vítima ou expectador de violência e/ou maus-tratos em casa; falta de supervisão e monitoria (limites) dos pais; convivência com outras crianças que também passaram por isso; rejeição pelos colegas e fraco desempenho acadêmico; quando a agressividade se estabelece, ela é cada vez mais rejeitada pelos pais e os únicos companheiros que a aceitam são outras crianças agressivas/anti-sociais. É aquele tipo de criança que está sempre provocando os outros, mostrando uma clara falta de habilidades sociais: ele não consegue obter atenção apresentando comportamentos pró-sociais, então a criança obtém a atenção por meio de atitudes anti-sociais.
Se a criança tenta machucar (física ou psicologicamente) outra pessoa porque ela está zangada, porque quer algo do seu modo ou porque quer simplesmente dominar e controlar outro existe um problema. Os pais nunca devem permitir comportamentos agressivos e violentos, que traz cada vez mais conseqüências negativas para a criança e para o futuro adolescente e adulto. Certa vez, eu observei um menino em um hotel, que vivia provocando os outros, especialmente um outro menino muito bonito e quieto (e que não respondia às provocações). Os monitores reclamaram para o pai dele e o pai comentou com a mãe: “adivinhe só o que aconteceu de novo?”, mostrando que aquele era um comportamento freqüente para o menino. Ao observar a família na hora do almoço, o comportamento do pai era com esse menino era coercitivo o tempo todo: “feche a boca filho, sente direito, não pegue isso para ele, você não é empregado dele...” e coisas desse tipo... ou seja, o modelo inadequado vinha da própria casa.
O comportamento anti-social, especialmente o agressivo deve ser impedido imediatamente:
· pare o comportamento da criança ao observar, mesmo que precise segurá-la; converse com voz firme;
· coloque a criança sentada para que possa refletir sobre sua ação (ficar sentado um tempo sem fazer nada) chama-se “time-out”;
· após o time-out converse com ela sobre comportamento agressivo e perigoso;
· ajude-a a descrever de outras maneiras como poderia ter se comportamento sem ser agressiva e anti-social (se for provocada, chamar um adulto, gritar por ajudar, conversar etc.);
· explique que ninguém gosta de amigos briguentos e que as pessoas vão se afastar dele. As pesquisas mostram que as crianças que brigam muito são as mais rejeitadas pelos colegas. Crianças agressivas/rejeitadas tendem a entender que a agressão é uma boa maneira para resolver problemas e tendem mais a ver o comportamento de outros como hostil: por exemplo, leva uma bolada nas costas e acha que foi de propósito;
· Não apenas censure, mas dê apoio e ajude-a a aprender a se comportar de outra maneira;
· Ajude a criança a desenvolver habilidades sociais: pedir, solicitar, pedir desculpas, ouvir, trocar, emprestar etc...
· Informe a família. Lembre-se que os pais são os melhores modelos!
Considere pedir ajuda profissional a um psicólogo se o comportamento de brigar for absolutamente recorrente e sistemático e resistente a mudanças. Ele foi aprendido e deve ser desaprendido, pois as conseqüências tendem a ser piores no futuro.
Antes de tudo, é preciso um modelo de não-violência em casa A crianças precisa aprender formas adequadas e não-agressivas para enfrentar conflitos. Técnicas de autocontrole, para os pais e para os filhos são boas medidas. Vale contar até 20 ou fazer tai-chi-chuan, o importante é manter um baixo nível de estresse e melhor qualidade de vida. Com mais calma e mostrando um bom modelo para os filhos
Só folhas. Uma abelhinha aproximou-se dela cantando:
- Zumm...zumm...zumm...Que árvore feia! Só tem folhas! E as flores, onde estão?
Sua companheira observou:
- Aqui não fico, pois preciso levar um pouco de mel para minha colméia.
Vocês sabem o que é uma colméia?
É a casinha das abelhas.
É ali que elas moram e fabricam o tão preciso mel.
As abelhinhas são trablhadeiras, retiram o néctar das flores, que é um docinho que todas elas possuem.
Depois levam esse néctar para a colméia e ali o depositam. Hoje, amanhã, depois...E vão formando o mel tão saboroso.
Como é gostoso um favo de mel!
Bem, voltemos à nossa história.
A abelhinha continuou:
- Como esta árvore não tem flores, vou-me embora.
Chegou em seguida, uma linda borboleta e, voando em torno da árvore, comentou:
- Como é triste esta árvore! Não tem nenhuma flor! As flores é que alegram a vida...
Vocês sabiam que as borboletas põem ovinhos nas folhas das plantas, e desses ovinhos nescem uma porção de lagartas que um dia se transformam em lindas borboletas?
Como é maravilhosa a natureza!
Vieram também alguns passarinhos, mas não gostaram de fazer seus ninhos na árvore sem flores, por isso não ficaram lá.
A noite já vinha chegando, quando um menininho se aproximou da árvore.
- Estou tão cansado que vou me deitar debaixo dessa árvore, disse o pequeno.
Deitou e dormiu.
A árvore, no seu silêncio, pensou: "Como ele está cansado...Deve estar sentindo frio! Vou derrubar minhas folhas sobre ele, para lhe servirem de agasalho, assim ele não sentirá tanto frio."
Quando amanheceu, o menino acordou e disse admirado:
- Que vejo? Quantas folhas! Dormi tão bem...Como essa árvore é boa e generosa! Agasalhou-me com suas folhas!
O menininho, muito agradecido, disse a árvore:
- Você terá sua recompensa: vou transformá-la na árvore mais bela e alegre deste lugar.
E continuou:
- Árvore, de hoje em diante, de seus galhos brotarão flores multicores, para que todos se sintam felizes!
Voltaram as abelhinhas, a borboleta e os passarinhos, e todos disseram:
- Como está bonita, perfumada e alegre! Você é a árvore mais linda que existe! Viremos sempre visitá-la!
E todos cantaram junto com as flores...
Quando chega a Primavera.
Há alegria no ar.
As formigas bem cedinho.
Vão p'ro campo trabalhar.
As abelhas lá saltitam.
Pelas flores do meu jardim.
Quando chega a Primavera.
O Inverno já está no fim.
O Inverno já está no fim. (3x)
Uma flor amarela
Sonhava poder voar
Queria chegar ao céu
E o sol poder abraçar.
E os meninos diziam
Ao lado dela a passar
Que linda flor amarela
Parece um pedaço de Sol
Que aqui veio brincar.
Ana Cristina Correia
Flores
Flores...
Brancas, azuis e amarelas
Flores de todas as cores
Flores para eu olhar
Flores para eu cheirar
Flores para te alegrar
Flores que fazem voar
A borboleta no ar
Para nelas poisar.
História do gafanhoto Joaquim
Por baixo de um cogumelo
Encontrei um gafanhoto
Tinha um barrete amarelo
E um pé um pouco torto.
Chamava-se Joaquim
Saltava por todo o lado
Na cabeça dos carecas
Ficava deliciado.
Deitava-se a apanhar sol
E chamava as joaninhas
"Tragam-me aí uns refrescos
E umas ervas bem fresquinhas!"
Zangadas, as joaninhas
Com os ares do Joaquim
Resolveram ensinar-lhe
Que não pode ser assim.
Juntaram muitas urtigas
E fizeram-lhe um pudim
Com grande dor de barriga
Lá ficou o Joaquim.
"Gostaste da sobremesa?"
Perguntaram a sorrir
"Nós somos tuas amigas
Não temos que te servir!
Se precisares de uma ajuda
Connosco podes contar
Se é para mandares em nós
Escusas de nos chamar."
O Joaquim aprendeu
Aquela grande lição
E passou a tarde toda
A rebolar-se no chão.
Passou-lhe a dor de cabeça
E a má disposição
Que as joaninhas curaram
com chazinho de limão.
No Jardim
O jardim tinha formigas
Minhocas e lagartinhas
Aranhas e borboletas
Besouros e joaninhas.
O jardim tinha princesas
Com asas cor do luar
Tinha duendes e fadas
E muita magia no ar.
Naquele jardim encantado
De pirilampos de cor
Encontrei um rapazinho
A dormir numa flor.
No meu quintal... É primavera
Não sei bem como isto foi
Só sei que assim de repente
A árvore do meu quintal
Enfeitou-se de folhinhas
Está como era antigamente.
Abelhas e borboletas
Não a largam todo o dia
E também a passarada
Chilreante e encantada
Com aquela moradia.
Constroem já os seus ninhos
Para porem os ovinhos
E os filhotes vão nascer.
E só porque é Primavera
É assim, tenho a certeza
Que isto vai acontecer.
Livro "Vá de roda"
No país da primavera
No País da Primavera
Vivia uma borboleta,
Pinta branca, pinta preta,
E que linda que ela era
No País da Primavera!
Voava pelo céu fora,
Ao lado dos passarinhos
Que construíam seus ninhos.
Logo que rompia a aurora
Voava pelo céu fora.
Muito leve e graciosa
Conversava com as flores:
Dálias, túlipas, amores.
E dormia numa rosa,
Muito leve e graciosa.
Passando rios e serras
Lembrou-se a borboleta,
Pinta branca, pinta preta,
De descobrir novas terras
Passando rios e serras.
O País da Primavera
Deixou para trás voando.
E, de saudades chorando,
Nunca mais foi o que era
O País da Primavera.
Fernanda Montenegro
É tempo de acordar
É tempo de acordar,
vamos todos festejar,
sorrir, cantar,
é Primavera a chegar.
Tempo de amar.
Tempo de florir,
a Natureza
vamos descobrir.
Cheiros e cores
vão aparecer,
tempo de paz,
novo amanhecer.