sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Poema: Identidade

                                                                                                                                       Pedro Bandeira

Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
Às vezes sou
" o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e de vergonha.
Às vezes sou Hércules
Sansão o vencedor,
peito de aço,
goleador!
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim
sou menino.

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